Mateus17

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Mateus Capítulo 17

    A transfiguração

    Mc 9.2-13

2  E, seis dias depois, Jesus tomou consigo a Pedro, a Tiago e a João, e os levou sós, em particular, a um alto monte, e transfigurou-se diante deles.

3  E as suas vestes tornaram-se resplandecentes, em extremo brancas como a neve, tais como nenhum lavadeiro sobre a terra as poderia branquear.

4  E apareceram-lhes Elias e Moisés e falavam com Jesus.

5  E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Mestre, bom é que nós estejamos aqui e façamos três cabanas, uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias.

6  Pois não sabia o que dizia, porque estavam assombrados.

7 E desceu uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e saiu da nuvem uma voz, que dizia: Este é o meu Filho amado; a ele ouvi.

8  E, tendo olhado ao redor, ninguém mais viram, senão Jesus com eles.

9  E, descendo eles do monte, ordenou-lhes que a ninguém contassem o que tinham visto, até que o Filho do Homem ressuscitasse dos mortos.

10  E eles retiveram o caso entre si, perguntando uns aos outros que seria aquilo, ressuscitar dos mortos.

11  E interrogaram-no, dizendo: Por que dizem os escribas que é necessário que Elias venha primeiro?

12  E, respondendo ele, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro e todas as coisas restaurará; e, como está escrito do Filho do Homem, que ele deva padecer muito e ser aviltado.

13  Digo-vos, porém, que Elias já veio, e fizeram-lhe tudo o que quiseram, como dele está escrito.


    Lc 9.28-36

28  E aconteceu que, quase oito dias depois dessas palavras, tomou consigo a Pedro, a João e a Tiago e subiu ao monte a orar.

29  E, estando ele orando, transfigurou-se a aparência do seu rosto, e as suas vestes ficaram brancas e mui resplandecentes.

30  E eis que estavam falando com ele dois varões, que eram Moisés e Elias,

31  os quais apareceram com glória e falavam da sua morte, a qual havia de cumprir-se em Jerusalém.

32  E Pedro e os que estavam com ele estavam carregados de sono; e, quando despertaram, viram a sua glória e aqueles dois varões que estavam com ele.

33  E aconteceu que, quando aqueles se apartaram dele, disse Pedro a Jesus: Mestre, bom é que nós estejamos aqui e façamos três tendas, uma para ti, uma para Moisés e uma para Elias, não sabendo o que dizia.

34  E, dizendo ele isso, veio uma nuvem que os cobriu com a sua sombra; e, entrando eles na nuvem, temeram.

35 E saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado; a ele ouvi.

36  E, tendo soado aquela voz, Jesus foi achado só; e eles calaram-se e, por aqueles dias, não contaram a ninguém nada do que tinham visto.


1  Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte.

2  E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz.

3  E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele.

4  E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, façamos aqui três tabernáculos, um para ti, um para Moisés e um para Elias.

5 E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; escutai-o.

6  E os discípulos, ouvindo isso, caíram sobre seu rosto e tiveram grande medo.

7  E, aproximando-se Jesus, tocou-lhes e disse: Levantai-vos e não tenhais medo.

8  E, erguendo eles os olhos, ninguém viram, senão a Jesus.

9  E, descendo eles do monte, Jesus lhes ordenou, dizendo: A ninguém conteis a visão até que o Filho do Homem seja ressuscitado dos mortos.

10  E os seus discípulos o interrogaram, dizendo: Por que dizem, então, os escribas que é mister que Elias venha primeiro?

11  E Jesus, respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro e restaurará todas as coisas.

12  Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim farão eles também padecer o Filho do Homem.

13  Então, entenderam os discípulos que lhes falara de João Batista.

    A cura de um lunático

    Mc 9.14-29

14  E, quando se aproximou dos discípulos, viu ao redor deles grande multidão e alguns escribas que disputavam com eles.

15  E logo toda a multidão, vendo-o, ficou espantada, e, correndo para ele, o saudaram.

16  E perguntou aos escribas: Que é que discutis com eles?

17  E um da multidão, respondendo, disse: Mestre, trouxe-te o meu filho, que tem um espírito mudo;

18  e este, onde quer que o apanha, despedaça-o, e ele espuma, e range os dentes, e vai-se secando; e eu disse aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam.

19  E ele, respondendo-lhes, disse: Ó geração incrédula! Até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei ainda? Trazei-mo.

20  E trouxeram-lho; e, quando ele o viu, logo o espírito o agitou com violência; e, caindo o endemoninhado por terra, revolvia-se, espumando.

21  E perguntou ao pai dele: Quanto tempo há que lhe sucede isto? E ele disse-lhe: Desde a infância.

22  E muitas vezes o tem lançado no fogo e na água, para o destruir; mas, se tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos.

23  E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer; tudo é possível ao que crê.

24  E logo o pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! Ajuda a minha incredulidade.

25  E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: sai dele e não entres mais nele.

26  E ele, clamando e agitando-o com violência, saiu; e ficou o menino como morto, de tal maneira que muitos diziam que estava morto.

27  Mas Jesus, tomando-o pela mão, o ergueu, e ele se levantou.

28  E, quando entrou em casa, os seus discípulos lhe perguntaram à parte: Por que o não pudemos nós expulsar?

29  E disse-lhes: Esta casta não pode sair com coisa alguma, a não ser com oração e jejum.


    Lc 9.37-45

37  E aconteceu, no dia seguinte, que, descendo eles do monte, lhes saiu ao encontro uma grande multidão.

38  E eis que um homem da multidão clamou, dizendo, Mestre, peço-te que olhes para meu filho, porque é o único que eu tenho.

39  Eis que um espírito o toma, e de repente clama, e o despedaça até espumar; e só o larga depois de o ter quebrantado.

40  E roguei aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam.

41  E Jesus, respondendo, disse: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei ainda convosco e vos sofrerei? Traze-me cá o teu filho.

42  E, quando vinha chegando, o demônio o derribou e convulsionou; porém Jesus repreendeu o espírito imundo, e curou o menino, e o entregou a seu pai.

43  E todos pasmavam da majestade de Deus. E, maravilhando-se todos de todas as coisas que Jesus fazia, disse aos seus discípulos:

44  Ponde vós estas palavras em vossos ouvidos, porque o Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens.

45  Mas eles não entendiam essa palavra, que lhes era encoberta, para que a não compreendessem; e temiam interrogá-lo acerca dessa palavra.


14  E, quando chegaram à multidão, aproximou-se-lhe um homem, pondo-se de joelhos diante dele e dizendo:

15  Senhor, tem misericórdia de meu filho, que é lunático e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo e, muitas vezes, na água;

16  e trouxe-o aos teus discípulos e não puderam curá-lo.

17  E Jesus, respondendo, disse: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei eu convosco e até quando vos sofrerei? Trazei-mo aqui.

18  E repreendeu Jesus o demônio, que saiu dele; e, desde aquela hora, o menino sarou.

19  Então, os discípulos, aproximando-se de Jesus em particular, disseram: Porque não pudemos nós expulsá-lo?

20  E Jesus lhes disse: Por causa da vossa pequena fé; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá—e há de passar; e nada vos será impossível.

21  Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum.

22  Ora, achando-se eles na Galiléia, disse-lhes Jesus: O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens,

23  e matá-lo-ão, e, ao terceiro dia, ressuscitará. E eles se entristeceram muito.

Jesus paga o tributo

24  E, chegando eles a Cafarnaum, aproximaram-se de Pedro os que cobravam as didracmas e disseram: O vosso mestre não paga as didracmas?

25  Disse ele: Sim. E, entrando em casa, Jesus se lhe antecipou, dizendo: Que te parece, Simão? De quem cobram os reis da terra os tributos ou os impostos? Dos seus filhos ou dos alheios?

26  Disse-lhe Pedro: Dos alheios. Disse-lhe Jesus: Logo, estão livres os filhos.

27  Mas, para que os não escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, tira o primeiro peixe que subir e, abrindo-lhe a boca, encontrarás um estáter; toma-o e dá-o por mim e por ti.