Marcos5

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Marcos Capítulo 5

    O endemoninhado gadareno

    Mt 8.28-34

28  E, tendo chegado à outra margem, à província dos gadarenos, saíram-lhe ao encontro dois endemoninhados, vindos dos sepulcros; tão ferozes eram, que ninguém podia passar por aquele caminho.

29  E eis que clamaram, dizendo: Que temos nós contigo, Jesus, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?

30  E andava pastando distante deles uma manada de muitos porcos.

31  E os demônios rogaram-lhe, dizendo: Se nos expulsas, permite-nos que entremos naquela manada de porcos.

32  E ele lhes disse: Ide. E, saindo eles, se introduziram na manada dos porcos; e eis que toda aquela manada de porcos se precipitou no mar por um despenhadeiro, e morreram nas águas.

33  Os porqueiros fugiram e, chegando à cidade, divulgaram tudo o que acontecera aos endemoninhados.

34  E eis que toda aquela cidade saiu ao encontro de Jesus, e, vendo-o, rogaram-lhe que se retirasse do seu território.


    Lc 8.26-39

26  E navegaram para a terra dos gadarenos, que está defronte da Galiléia.

27  E, quando desceu para terra, saiu-lhe ao encontro, vindo da cidade, um homem que, desde muito tempo, estava possesso de demônios e não andava vestido nem habitava em qualquer casa, mas nos sepulcros.

28  E, quando viu a Jesus, prostrou-se diante dele, exclamando e dizendo com alta voz: Que tenho eu contigo Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Peço-te que não me atormentes.

29  Porque tinha ordenado ao espírito imundo que saísse daquele homem; pois já havia muito tempo que o arrebatava. E guardavam-no preso com grilhões e cadeias; mas, quebrando as prisões, era impelido pelo demônio para os desertos.

30  E perguntou-lhe Jesus, dizendo: Qual é o teu nome? E ele disse: Legião; porque tinham entrado nele muitos demônios.

31  E rogavam-lhe que os não mandasse para o abismo.

32  E andava pastando ali no monte uma manada de muitos porcos; e rogaram-lhe que lhes concedesse entrar neles; e concedeu-lho.

33  E, tendo saído os demônios do homem, entraram nos porcos, e a manada precipitou-se de um despenhadeiro no lago e afogou-se.

34  E aqueles que os guardavam, vendo o que acontecera, fugiram e foram anunciá-lo na cidade e nos campos.

35  E saíram a ver o que tinha acontecido e vieram ter com Jesus. Acharam, então, o homem de quem haviam saído os demônios, vestido e em seu juízo, assentado aos pés de Jesus; e temeram.

36  E os que tinham visto contaram-lhes também como fora salvo aquele endemoninhado.

37  E toda a multidão da terra dos gadarenos ao redor lhe rogou que se retirasse deles, porque estavam possuídos de grande temor. E, entrando ele no barco, voltou.

38  E aquele homem de quem haviam saído os demônios rogou-lhe que o deixasse estar com ele; mas Jesus o despediu, dizendo:

39  Torna para tua casa e conta quão grandes coisas te fez Deus. E ele foi apregoando por toda a cidade quão grandes coisas Jesus lhe tinha feito.


1  E chegaram à outra margem do mar, à província dos gadarenos.

2  E, saindo ele do barco, lhe saiu logo ao seu encontro, dos sepulcros, um homem com espírito imundo,

3  o qual tinha a sua morada nos sepulcros, e nem ainda com cadeias o podia alguém prender.

4  Porque, tendo sido muitas vezes preso com grilhões e cadeias, as cadeias foram por ele feitas em pedaços, e os grilhões, em migalhas, e ninguém o podia amansar.

5  E andava sempre, de dia e de noite, clamando pelos montes e pelos sepulcros e ferindo-se com pedras.

6  E, quando viu Jesus ao longe, correu e adorou-o.

7  E, clamando com grande voz, disse: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes.

8  (Porque lhe dizia: Sai deste homem, espírito imundo.)

9  E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? E lhe respondeu, dizendo: Legião é o meu nome, porque somos muitos.

10  E rogava-lhe muito que os não enviasse para fora daquela província.

11  E andava ali pastando no monte uma grande manada de porcos.

12  E todos aqueles demônios lhe rogaram, dizendo: Manda-nos para aqueles porcos, para que entremos neles.

13  E Jesus logo lho permitiu. E, saindo aqueles espíritos imundos, entraram nos porcos; e a manada se precipitou por um despenhadeiro no mar (eram quase dois mil) e afogou-se no mar.

14  E os que apascentavam os porcos fugiram e o anunciaram na cidade e nos campos; e saíram muitos a ver o que era aquilo que tinha acontecido.

15  E foram ter com Jesus, e viram o endemoninhado, o que tivera a legião, assentado, vestido e em perfeito juízo, e temeram.

16  E os que aquilo tinham visto contaram-lhes o que acontecera ao endemoninhado e acerca dos porcos.

17  E começaram a rogar-lhe que saísse do seu território.

18  E, entrando ele no barco, rogava-lhe o que fora endemoninhado que o deixasse estar com ele.

19  Jesus, porém, não lho permitiu, mas disse-lhe: Vai para tua casa, para os teus, e anuncia-lhes quão grandes coisas o Senhor te fez e como teve misericórdia de ti.

20  E ele foi e começou a anunciar em Decápolis quão grandes coisas Jesus lhe fizera; e todos se maravilhavam.

    A filha de Jairo.
A mulher que tinha um fluxo de sangue

    Mt 9.18-26

18  Dizendo-lhes ele essas coisas, eis que chegou um chefe e o adorou, dizendo: Minha filha faleceu agora mesmo; mas vem, impõe-lhe a tua mão, e ela viverá.

19  E Jesus, levantando-se, seguiu-o, e os seus discípulos também.

20  E eis que uma mulher que havia já doze anos padecia de um fluxo de sangue, chegando por detrás dele, tocou a orla da sua veste,

21  porque dizia consigo: Se eu tão-somente tocar a sua veste, ficarei sã.

22  E Jesus, voltando-se e vendo-a, disse: Tem ânimo, filha, a tua fé te salvou. E imediatamente a mulher ficou sã.

23  E Jesus, chegando à casa daquele chefe, e vendo os instrumentistas e o povo em alvoroço,

24  disse-lhes: Retirai-vos, que a menina não está morta, mas dorme. E riram-se dele.

25  E, logo que o povo foi posto fora, entrou Jesus e pegou-lhe na mão, e a menina levantou-se.

26  E espalhou-se aquela notícia por todo aquele país.


    Lc 8.40-56

40  E aconteceu que, quando voltou Jesus, a multidão o recebeu, porque todos o estavam esperando.

41  E eis que chegou um varão de nome Jairo, que era príncipe da sinagoga; e, prostrando-se aos pés de Jesus, rogava-lhe que entrasse em sua casa;

42  porque tinha uma filha única, quase de doze anos, que estava à morte. E, indo ele, apertava-o a multidão.

43  E uma mulher, que tinha um fluxo de sangue, havia doze anos, e gastara com os médicos todos os seus haveres, e por nenhum pudera ser curada,

44  chegando por detrás dele, tocou na orla da sua veste, e logo estancou o fluxo do seu sangue.

45  E disse Jesus: Quem é que me tocou? E, negando todos, disse Pedro e os que estavam com ele: Mestre, a multidão te aperta e te oprime, e dizes: Quem é que me tocou?

46  E disse Jesus: Alguém me tocou, porque bem conheci que de mim saiu virtude.

47  Então, vendo a mulher que não podia ocultar-se, aproximou-se tremendo e, prostrando-se ante ele, declarou-lhe diante de todo o povo a causa por que lhe havia tocado e como logo sarara.

48  E ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz.

49  Estando ele ainda falando, chegou um da casa do príncipe da sinagoga, dizendo: A tua filha já está morta; não incomodes o Mestre.

50  Jesus, porém, ouvindo-o, respondeu-lhe, dizendo: Não temas; crê somente, e será salva.

51  E, entrando em casa, a ninguém deixou entrar, senão a Pedro, e a Tiago, e a João, e ao pai, e a mãe da menina.

52  E todos choravam e a pranteavam; e ele disse: Não choreis; não está morta, mas dorme.

53  E riam-se dele, sabendo que estava morta.

54  Mas ele, pegando-lhe na mão, clamou, dizendo: Levanta-te, menina!

55  E o seu espírito voltou, e ela logo se levantou; e Jesus mandou que lhe dessem de comer.

56  E seus pais ficaram maravilhados, e ele lhes mandou que a ninguém dissessem o que havia sucedido.


21  E, passando Jesus outra vez num barco para o outro lado, ajuntou-se a ele uma grande multidão; e ele estava junto do mar.

22  E eis que chegou um dos principais da sinagoga, por nome Jairo, e, vendo-o, prostrou-se aos seus pés

23  e rogava-lhe muito, dizendo: Minha filha está moribunda; rogo-te que venhas e lhe imponhas as mãos para que sare e viva.

24  E foi com ele, e seguia-o uma grande multidão, que o apertava.

25  E certa mulher, que havia doze anos tinha um fluxo de sangue,

26  e que havia padecido muito com muitos médicos, e despendido tudo quanto tinha, nada lhe aproveitando isso, antes indo a pior,

27  ouvindo falar de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou na sua vestimenta.

28  Porque dizia: Se tão-somente tocar nas suas vestes, sararei.

29  E logo se lhe secou a fonte do seu sangue, e sentiu no seu corpo estar já curada daquele mal.

30  E logo Jesus, conhecendo que a virtude de si mesmo saíra, voltou-se para a multidão e disse: Quem tocou nas minhas vestes?

31  E disseram-lhe os seus discípulos: Vês que a multidão te aperta, e dizes: Quem me tocou?

32  E ele olhava em redor, para ver a que isso fizera.

33  Então, a mulher, que sabia o que lhe tinha acontecido, temendo e tremendo, aproximou-se, e prostrou-se diante dele, e disse-lhe toda a verdade.

34  E ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai em paz e sê curada deste teu mal.

35  Estando ele ainda falando, chegaram alguns do principal da sinagoga, a quem disseram: A tua filha está morta; para que enfadas mais o Mestre?

36  E Jesus, tendo ouvido essas palavras, disse ao principal da sinagoga: Não temas, crê somente.

37  E não permitiu que alguém o seguisse, a não ser Pedro, e Tiago, e João, irmão de Tiago.

38  E, tendo chegado à casa do principal da sinagoga, viu o alvoroço e os que choravam muito e pranteavam.

39  E, entrando, disse-lhes: Por que vos alvoroçais e chorais? A menina não está morta, mas dorme.

40  E riam-se dele; porém ele, tendo-os feito sair, tomou consigo o pai e a mãe da menina e os que com ele estavam e entrou onde a menina estava deitada.

41  E, tomando a mão da menina, disse-lhe: Talitá cumi, que, traduzido, é: Menina, a ti te digo: levanta-te.

42  E logo a menina se levantou e andava, pois já tinha doze anos; e assombraram-se com grande espanto.

43  E mandou-lhes expressamente que ninguém o soubesse; e disse que lhe dessem de comer.